18 novembro 2009

Palavras da Alma



O que digo vem do interior de minh'alma que arde pela paz que me inquieta e me tranquiliza.

Mesmo no silêncio posso ouvir, nas minhas marteladas interiores, o grito ensurdecer de uma voz muda... um som inaudível.

Oh Paz inquietante, que não me permite estar imóvel, ainda que não deseje. Toma-me para que eu não haja por minha vontade, me guiando prudentemente.

Pudera eu estar sempre Contigo, ainda que eu não mereça.

Quisera eu ser dono de mim para entregar-Lhe completamente meus sonhos e sentimentos.

Sou fraco e insolente a ponto de recusar-Lhe em momentos que meus limites me cercam.

Arde em mim a desejo de Lhe encontrar e em igual modo quero esconder, posto que não sou digno de Lhe volver os olhos, tamanha minha insignificante maldade diante de Vossa alva misericórdia dignificadora.

Sou ingrato, louco e apaixonado contudo.

...Dependente deste Sol que aquece e queima, Brilho Incessante que diante da ingratidão não cessa de emanar seus raios de amor, mostrando, como já sabia, que Vós sois O Inagualável.

Jamais o compreenderei... o que me motiva a amá-Lo, a cada gota de minha ignorância humana.



Por Jonatan Rocha do Nascimento

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